Gasoduto que interliga o Hub Sergipe à malha da TAG é inaugurado

A inauguração do gasoduto que conecta o Hub Sergipe, da Eneva, à malha de transporte da TAG aconteceu nesta terça (23). O evento para celebrar a inauguração ocorreu no Teatro Tobias Barreto, em Aracaju (SE), e contou com a presença do governador de Sergipe, Fábio Mitidieri, e demais autoridades.  Segundo o anúncio, a Eneva já tem contratos firmados com clientes industriais e geradores termelétricos. A capacidade de fornecimento dos contratos é de até 1,1 bilhão de m³/dia. “Esta é uma obra estratégica no cenário energético nacional, representando mais uma alternativa ao abastecimento da Região Nordeste e restante do país coberto pela malha integrada de transporte de gás natural”, disse o diretor-presidente da TAG, Gustavo Labanca, em comunicado. Já o CEO da Eneva, Lino Cançado, destacou que o hub tem capacidade de colocar gás na malha ao mesmo tempo que pode também consumir na geração de energia do ativo termoelétrico da companhia. “O hub é um marco para o país, pois é a primeira vez que um terminal de importação de GNL privado está sendo conectado à malha de um gasoduto, também privado, com assinatura de contratos com entes privados para fornecer gás e esse serviço ser oferecido para a sociedade”, completou.

O gasoduto tem 25 km de extensão e capacidade para transportar 14 milhões de m³/d. Ele se origina em Barra dos Coqueiros, local onde se situa a Usina Termelétrica (UTE) Porto de Sergipe I, e interligará a malha da TAG no município de Rosário do Catete. Ambos os municípios estão localizados no estado de Sergipe.   A Porto de Sergipe I é de propriedade da Eneva e foi inaugurada em agosto de 2021. Sua capacidade instalada é de 1.551 MW, e consome cerca de 6 milhões de m³/dia de gás natural, atendendo 15% da demanda de energia do Nordeste.  Na usina, a energia elétrica é gerada a partir de gás natural liquefeito (GNL), entregue a partir do navio de armazenamento e regaseificação Golar Nanook, ancorado a 6,5 km costa, com capacidade de estocagem de 163 mil m³ de GNL e de regaseificação de até 21 milhões de m³/dia.

Fonte: PetróleoHoje